Os últimos indicadores sobre as vendas do comércio goiano em 2023 são desanimadores. Em novembro do ano passado, caíram 4,2% comparadas com as de outubro deste ano e 1,8% com as do mesmo mês de 2022. Foi a maior queda no Brasil, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (17/1) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com estes resultados, as vendas do varejo em Goiás cresceram apenas 0,6% no acumulado deste ano e 0,4% nos últimos 12 meses.
Na comparação com novembro de 2022, cinco das oito atividades pesquisadas em Goiás apresentaram variação negativa no mês. As quedas ocorreram em combustíveis e lubrificantes (-12%); equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-11,4%); móveis e eletrodomésticos (-7%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (- 3,7%); e tecidos, vestuário e calçados (-1,9%).
Em contrapartida, tiveram aumentos as atividades de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (8,4%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (4,9%); e livros, jornais, revistas e papelaria (1,4%).
Varejo ampliado
Conforme o IBGE, o varejo goiano ampliado, por sua vez, apresentou aumento de 0,4% em novembro em relação a outubro, devido ao comércio de veículos e peças (25,9%). Na comparação com o mesmo mês de 2022, o índice de volume de vendas subiu 2,2%, após a alta de 2,9% em outubro.
Mesmo assim, as vendas do varejo ampliado em Goiás acumulam quedas de 0,5% no ano e de 0,9% em 12 meses, respectivamente. As vendas de material de construção caíram (-3,9%), atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (-11,6%).
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