Deputados da oposição criticaram hoje (14/9) na Assembleia Legislativa a decisão do Ipasgo de cortar pela metade a cota dos atendimentos eletivos (que não são considerados urgentes) aos mais de 600 mil usuários do plano de saúde em Goiás, com a justificativa de adequar os custos ao orçamento do instituto para este ano. Curioso é que os parlamentares apelaram para a sensibilidade do “médico Ronaldo Caiado” para a questão.
“Eu sou segurado do Ipasgo desde que era criança e, inclusive, já precisei de atendimento e tive um bom tratamento, mas ao longo dos anos, o serviço para o usuário do plano tem piorado. Com esse corte, a situação fica ainda mais preocupante”, afirmou o deputado Major Araújo (foto). “O governador Ronaldo Caiado (DEM) por ser médico, deveria ter mais sensibilidade e saber que essa suspensão atinge milhares de pessoas”, frisou.
A deputada-delegada Adriana Accorsi (PT) pediu ao governo do Estado que reveja a decisão de cortar 50% do atendimento do Ipasgo, plano de saúde dos servidores e suas famílias. “Em tempos de pandemia, essa decisão em muito prejudica os servidores públicos do estado”, disse.”Esse corte não afeta não apenas os servidores públicos, pois o Ipasgo atraiu também agregados. É muito preocupante o que estamos passando onde se exige do segurado um sacrifício que ele não merece”, disse o deputado Helio de Sousa (PSDB). “Espero que o governador Ronaldo Caiado, que é médico, tenha sensibilidade e reveja essa situação”, afirmou.