Em apenas uma semana, Goiás registrou quase 18 mil novos casos de Covid-19 e 342 óbitos causados pela doença. Com o avanço da vacinação no Brasil nos últimos meses, houve redução no número de mortes, mas a tendência nos últimos dias tem sido de estabilidade. O que preocupa os profissionais em saúde, uma vez que ainda é significativo o número de óbitos. Em Goiás, por exemplo, 342 pessoas morreram por causa da Covid-19 em sete dias, até ontem.
Existem quatro preocupações: o aumento de casos por conta das novas variantes, o fato de que apenas um terço da população goiana está totalmente imunizada (com as duas doses ou dose única da vacina), a resistência de uma parcela significativa dos goianos em vacinar e, por fim, a necessidade de se aplicar uma terceira dose da vacina, especialmente na população acima de 60 anos de idade.
Atualmente, a taxa de ocupação nas UTIs exclusivas para pacientes com Covid-19 na rede hospitalar do Estado está pouco acima de 60%. Na enfermaria, é menos de 50%. A vacinação, nos últimos sete dias (até ontem), atingiu mais 300 mil pessoas no Estado, totalizando 3,8 milhões de goianos (primeira dose).
O aumento de casos de Covid-19 ainda não acendeu o alarme das autoridades em saúde pública do Estado e das prefeituras, porque existe uma boa folga na quantidade de leitos de UTI e de enfermaria disponíveis na rede hospitalar de Goiás. Mas é preciso ficar atento ao que apontam os mais recentes números no Estado.
O governador Ronaldo Caiado anunciou hoje (25/8) que, a partir da semana que vem, Goiás inicia a dose de reforço contra o coronavírus em idosos que vivem em asilos e, na sequência, iniciará vacinação da dose extra por ordem decrescente de idade.