Julho já contabiliza 33.660 mortes por Covid-19 em todo o País, acima do mês mais letal do ano passado (junho), quando morreram 32.912 pessoas. Por outro lado, este mês transcorreu quase todo em tendência de queda e acumula um total de óbitos 59% menor que os 82.401 de abril, o pior mês da pandemia. Ontem o Brasil voltou a registrar média móvel em sete dias abaixo de 1.100. Com 1.366 óbitos, a média ficou em 1.083, o menor patamar desde 22 de fevereiro. No total, 553.272 pessoas perderam a vida no País.
Somente ontem, Goiás registrou 4.725 novos casos de Covid-19 e 87 mortes. O Estado já contabiliza, desde o início da pandemia, 734.875 casos e 20.643 óbitos. Com a chegada de nova remessa de vacinas ontem, a prefeitura de Aparecida de Goiânia ampliou novamente o público-alvo da campanha e hoje começa aplicar a primeira dose para os moradores acima de 30 anos de idade. Já a Prefeitura de Goiânia conseguiu reabrir o agendamento para aplicação da primeira dose, mas as vagas para hoje já esgotaram.
É preciso acompanhar de perto o desempenho das vacinas na população em geral, que é bem diferente dos testes. Um estudo feito pela própria Pfizer e por outras instituições mostrou que a efetividade dessa vacina cai de 96% nos primeiros dois meses após a aplicação para 84% após seis meses. Isso indica a possível necessidade de uma terceira dose para reforçar a imunização.
Mas, antes mesmo de se falar numa terceira dose, há outro problema mais grave e até fez o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, convocar ontem uma cadeia de rádio e TV para pedir que as pessoas tomem a segunda dose da vacina contra a Covid-19.