O presidente do Instituto Municipal de Assistência à Saúde e Social dos Servidores de Goiânia (Imas), Marcelo Teixeira, confirmou a grave crise financeira no instituto. Segundo ele, o déficit mensal (despesas maiores que as receitas) é de R$ 6 milhões e a dívida com prestadores de serviço já ultrapassa os R$ 220 milhões.
Para os vereadores na Câmara de Goiânia, Teixeira disse “que os problemas começaram em gestões anteriores”. A Universidade Federal de Goiás (UFG) realizou uma auditoria sobre problemas enfrentados pelo Imas. O documento já foi encaminhado ao Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO).
“O primeiro passo para reestruturação do órgão já foi dado, que consiste na regularização dos prestadores, por meio de contratos e de pagamento por ordem cronológica. O segundo passo é fechar a torneira da dívida”, afirmou Teixeira.
Soluções
Para solucionar os problemas, o presidente do Imas também defendeu maior transparência nos contratos e modernização estrutural, a partir de medidas como realização de treinamentos para servidores do órgão e destinação de um hospital para atendimento exclusivo dos beneficiários. Teixeira afirmou que o instituto não enfrenta falta de repasse, mas aumento de despesa.
Marcelo Teixeira mencionou a criação de uma Comissão de Negociação para discutir questões relativas a contratos, pagamentos e reajustes. Segundo ele, o Imas – atualmente com 81 mil usuários – necessita de atualização das tabelas defasadas.
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