A combinação de inflação persistente, seca histórica, altas de juros e desarranjo fiscal somado à crise política já tem desacelerado a retomada e mudado a expectativa para a economia pós-pandemia. Entre economistas ganha espaço a percepção de que o pico da recuperação já tenha ocorrido no começo do ano e que o país está voltando ao “mais do mesmo”.
Em maio, o IBC-Br considerado uma prévia do PIB voltou a registrar queda (-0,43%), decepcionando analistas que previam uma alta de 1%. No Boletim Focus as estimativas com o PIB de 2022 também começaram a cair, chegando a 2,1% no último levantamento. Enquanto o FMI já baixou sua expectativa para 1,9%.
Para o economista Sérgio Vale, da MB Associados, as brigas institucionais provocadas por Bolsonaro levarão a economia à desaceleração no que vem, com aumento do dólar, dos juros, e também da inflação.