O vice-governador Lincoln Tejota (Cidadania) partiu mesmo para o ataque para garantir a sua vaga na chapa majoritária de Ronaldo Caiado (DEM). Em entrevista ao jornal O Popular, afirmou que muitos que querem o seu lugar para a eleição de 2022 queriam ser candidatos a governador, mas não têm peito de enfrentar Caiado. Para isso, têm o atacado na estratégia de enfraquecê-lo politicamente.”
Numa referência ao MDB de Daniel Vilela, Tejota disse: “As pessoas, em detrimento do momento e da projeção que buscam, muitas vezes não têm responsabilidade com o que falam. Sou diferente, não estou matando ou morrendo por causa de cargo. Então, quem tem que revisar (o que disseram) são as pessoas que emitiram essas falas. São elas que terão que saber se terão condições de engolir o que falaram e caminhar (conosco)”.
Lincoln Tejota fala sobre as declarações de Daniel Vilela sobre Ronaldo Caiado na campanha de 2018 e também depois, especialmente no início do seu governo, em 2019. O vice-governador lembrou na entrevista também que o deputado Lissauer Vieira (PSB), presidente da Assembleia Legislativa, era oposição a Ronaldo Caiado no começo da atual legislatura. Inclusive, foi eleito presidente da Casa sem o apoio do governo. Mas depois, compôs.
Entretanto, o atual vice-governador busca não fechar portas para alianças importantes em 2022. Diz que as portas estão abertas. Mas deixou claro: a vaga que estaria disponível na futura chapa majoritária de Caiado é a do Senado. “Só a do Senado”, frisou. Tejota ainda avaliou na entrevista que o prefeito Gustavo Mendanha (MDB), de Aparecida de Goiânia, é o único adversário no momento visto no radar do governo Caiado para 2022.