Uma das ações no âmbito da Lava Jato que envolviam empréstimo de R$ 12 milhões do Banco Schahin ao pecuarista José Carlos Bumlai prescreveu pouco mais de um ano após o STJ ter remetido os autos à Justiça Eleitoral de São Paulo. Entre os que se beneficiaram da prescrição estão o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, e o ex-prefeito de Campinas (SP) Dr. Hélio (PDT).
Eles haviam se tornado réus em 2016, após o juiz Sérgio Moro aceitar denúncia da força-tarefa da Lava Jato que apontou que o empréstimo na verdade era para abastecer campanhas eleitorais do PT e de aliados, em troca de contratos do grupo Schahin com a Petrobras. O advogado de Delúbio na ação, o criminalista Pedro Paulo de Medeiros, disse à Folha de S. Paulo que seu cliente sofreu perseguição política e que a Justiça funcionou, ainda que tardiamente.