Três nomes estão atualmente muito cotados para a eleição presidencial de 2026 pela direita brasileira: os governadores Ronaldo Caiado (UB), Romeu Zema (Novo) e Tarcísio de Freitas (Republicanos). O último tem garantido que o seu projeto é a reeleição ao governo de São Paulo, já que está em seu primeiro mandato.
Já os governadores de Goiás e de Minas Gerais, que foram reeleitos em 2022, sinalizaram recentemente para a possibilidade de encabeçarem uma chapa para a eleição presidencial de 2026. Os principais critérios para saber quem seria candidato a presidente e para a vice seriam pesquisas e apoios. Mas ainda é uma conversa prematura.
O governador Zema afirmou em Goiás que “é possível” formar uma chapa com Caiado, para disputar a Presidência da República em 2026. Entretanto, ponderou que pesquisas que testam o nome dele e do colega goiano são “muito prematuras” e disse esperar que um grupo de governadores de centro-direita se unam para definir um candidato de consenso.
Saiu na frente
Caiado é o único que já tem experiência em uma campanha presidencial, se lançando candidato pelo PSD na disputa de 1989, quando obteve menos de 1% dos votos. Também foi quem saiu na frente e anunciou publicamente a vontade de concorrer em 2026, já em abril deste ano.
O prefeito de Salvador, Bruno Reis, confirmou na semana passada o interesse do União Brasil em lançar a candidatura de Caiado ao Palácio do Planalto, em 2026. “Hoje nós temos a candidatura do governador de Goiás, o melhor governador do Brasil, Ronaldo Caiado, que é o pré-candidato do partido a presidente”, pontuou.
O governador goiano tem dito que gostaria de ter a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) como sua vice na chapa. Contudo, o ex-presidente Jair Bolsonaro afirma que sua mulher deve disputar cargo ao Senado. Apesar disto, na cúpula nacional do PL há quem aposte numa candidatura presidencial da própria Michelle.
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