O crescimento da economia brasileira no terceiro trimestre veio pior do que o esperado. Segundo dados do IBGE divulgados nesta quarta-feira (1/12), o PIB do país teve alta de 0,4% na comparação com os três meses imediatamente anteriores. Trata-se do quinto trimestre de alta consecutiva da atividade econômica brasileira. Com esse resultado, o PIB chega ao maior patamar da série histórica, iniciada em 1996.
Mas, em relação ao 2º trimestre, houve uma desaceleração no crescimento. O resultado também veio um pouco abaixo da mediana das expectativas do mercado, que apontava para uma alta de 0,7% na comparação mensal e de 3,7%, na anual. Em valores correntes, o PIB totalizou R$ 2,544 trilhões. O crescimento da economia foi puxado pelos resultados dos Serviços (1,1%) e da Indústria (0,8%). Por outro lado, pesou a agropecuária, com retração de 0,9%.
O resultado do PIB no terceiro trimestre colocou o Brasil na 24º posição de 52 países no ranking de crescimento econômico mundial elaborado pela consultoria Austin Rating. Em primeiro lugar na lista está a China, que cresceu 3,9% no período. Em seguida estão Filipinas (2º), com crescimento de 2,9% e Arábia Saudita (3°), com 2,6%.
O IBGE também revisou para cima o crescimento do PIB de 2021 para 5%, de 4,6% estimados anteriormente. O novo cálculo é reflexo dos reajustes nos setores de agropecuária, indústria e serviços. Em valores correntes, a economia brasileira movimentou R$ 8,9 trilhões no ano passado. Com isso, o Brasil voltou a superar o nível de atividade econômica do período pré-pandemia de covid-19.