Quando perguntada sobre a economia do País até o final do ano, 21% da população do Centro-Oeste disse acreditar que a situação deve piorar. Em setembro, essa percepção era de 18%, três pontos percentuais a menos. Em contrapartida, 76% ainda acreditam que a economia vai melhorar ou permanecer igual. Em setembro, esse percentual somado era de 80%.
É uma das conclusões da última pesquisa Radar Febraban, realizada entre os dias 12 e 16 de outubro pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe). Para 48% da população no Centro-Oeste, o Brasil está melhor em 2023 do que no ano passado. Em setembro, essa percepção era de 47% dos entrevistados.
Na vida pessoal, a opinião de que 2023 está melhor abrange 42% dos entrevistados (eram 50% em setembro). Outros 70 % acham que a vida pessoal e da família vai melhorar até o final deste ano. Em setembro, 64% disseram o mesmo. E para 43% dos entrevistados na região, os preços estão iguais ou menores nos últimos seis meses. Em setembro, 45% afirmaram o mesmo.
Preocupação
O conflito entre Israel e o Hamas é motivo de preocupação para a maior parte dos brasileiros, em todas as regiões do país. A maioria (83% na média nacional) acredita que o conflito iniciado neste mês poderá prejudicar a economia. Apesar de preocupada com o impacto da guerra na economia do país, a população vê aspectos positivos no cenário, como o controle da inflação.
A inflação e o custo de vida ficarão no mesmo patamar ou vão diminuir nos próximos seis meses para 45% da população brasileira. Outros 49% pensam que eles devem aumentar. Com relação aos impostos, 55% acham que eles vão aumentar enquanto outros 42% acreditam que eles permanecerão os mesmos ou vão diminuir.
Sobre o nível de emprego, 53% disseram que estão otimistas e que ele vai aumentar ou permanecer igual, enquanto 43% pensam que crescerá o desemprego. O poder de compra deve aumentar ou permanecer igual para 60%; para outros 38%, vai diminuir.
O acesso ao crédito vai aumentar ou manter-se nos níveis atuais para 68% dos entrevistados. Em oposição, 25% pensam que deve diminuir. O percentual daqueles que pensam que a taxa de juros ficará estável ou vai diminuir atinge 45%. Os que apostam na alta de juros somam 51%.
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