O Produto Interno Bruto (PIB) de Aparecida de Goiânia nos últimos 12 anos, de 2010 a 2022, cresceu 192%, chegando a R$ 16,9 bilhões. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Instituto Mauro Borges (IMB).
É a economia municipal que mais cresce atualmente em Goiás. No mesmo período, superou o crescimento de Goiânia (106%) e de Anápolis (60%), por exemplo. Neste sábado, o município celebra 102 anos de fundação.
Num período de 15 anos, o número de empresas ativas no município saltou de 6,4 mil (2008) para 108 mil (2024). Para o prefeito Vilmar Mariano, isto é fruto de investimentos feitos pelo poder público e da expansão do setor produtivo na cidade.
Parceria
“O poder público de Aparecida e o setor empresarial têm uma parceria de longa data, que se fortaleceu ainda mais nos últimos 16 anos. Dentro da lei, buscamos eliminar as burocracias e acelerar os processos para que as empresas tenham condições de operar e expandir suas operações, o que reflete na geração de emprego e renda”, diz.
Conforme o Índice de Cidades Empreendedoras (ICE), da Escola Nacional de Administração Pública, Aparecida é a 35ª cidade mais empreendedora do Brasil. Em apenas um ano, de 2022 para 2023, o município saltou do 65º lugar para a 35ª colocação no ranking. Outro levantamento, da consultoria Urban System, coloca Aparecida entre as 100 melhores cidades do Brasil para se fazer negócios.
O município conta com 13 polos industriais, empresariais e logísticos, sendo oito em funcionamento e cinco em implantação. O Dianot, mais novo polo com obras lançadas em Aparecida, será construído pelo governo de Goiás na área que abrigava o antigo prédio prisional do Regime Semiaberto.
Investimentos
Estatísticas do IBGE apontam que Aparecida tem hoje mais de 500 mil moradores, número que a coloca entre as 40 maiores cidades do Brasil. Com exceção das capitais, é o maior município do Centro-Oeste.
Para suprir as necessidades surgidas com o crescimento populacional, a Prefeitura de Aparecida executa programa de investimentos de R$ 505 milhões. “Com este programa, vamos praticamente zerar as ruas sem asfalto e também construir acessos, melhorar a mobilidade, recapear as ruas com malha antiga, construir escolas e Cmeis e mais parques para o lazer de todos”, afirma Vilmar.
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