A dificuldade de o PT conciliar militância com alianças ficou clara mais uma vez. Na última quinta-feira (14/4), o presidente do Solidariedade, deputado federal Paulinho da Força (SP), foi vaiado num encontro de sindicalistas com o ex-presidente Lula e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), em São Paulo.
A hostilidade fez com que Paulinho da Força cancelasse o ato em que seu partido formalizaria o apoio à candidatura de Lula, marcado para 3 de maio. Apesar disso, ele descarta a possibilidade de apoiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Há insatisfação também dentro do PT com a equipe responsável pelas inserções de Lula na TV. Classificando o material como “oportunidade perdida”, dirigentes do partido reclamam que o ex-presidente parece sem emoção e com um discurso que não é facilmente compreensível para o eleitorado mais pobre.
Já há petista graúdo defendendo trocar a agência contratada para o trabalho.