A equipe de transição do presidente eleito Lula (PT) já tinha 292 integrantes até esta quinta-feira (17/11). Segundo o grupo anunciado pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), que coordena a transição pelo futuro governo. Ele voltou a colocar na equipe ex-ministros dos governos de Lula, Dilma Rousseff (PT) e até mesmo de gestões de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Michel Temer (MDB).
No total, 38 ex-integrantes do primeiro escalão foram distribuídos em 23 dos 31 grupos temáticos. A maioria atuou nas gestões petistas. Apenas o ex-chanceler Aloysio Nunes Ferreira (PSDB) não esteve em nenhum governo petista. Ele comandou o Ministério das Relações Exteriores na gestão Temer.
Geraldo Alckmin anunciou ontem os nomes que vão integrar o grupo de transição para a área de Minas e Energia. A lista tem dois candidatos à presidência da Petrobras: o senador Jean Paul Prates (PT) e a ex-diretora da ANP, Magda Chambriard. O grupo será coordenado por Prates e pelo professor da UFRJ, Maurício Tolmasquim, ex-ministro interino de Minas e Energia em 2005 e presidente da Empresa de Pesquisa Energética de 2005 a 2016.
Também Alckmin anunciou mais nomes da equipe de transição, com destaque para o deputado André Janones (Avante-MG) no grupo de comunicação e as ex-ministras Marina Silva (Rede-SP) e Kátia Abreu (PP-TO) em meio-ambiente e agricultura, respectivamente.
Mas, há uma voz dissonante na equipe de transição. O senador eleito Flávio Dino (PSB-MA), cotado para o Ministério de Justiça, vem se batendo sozinho contra o desmembramento da Pasta, com a criação de um Ministério da Segurança Pública.