A Polícia Civil de Goiás impôs sigilo de cinco anos sobre a operação que resultou na morte do criminoso Lázaro Barbosa, acusado de cometer uma série de homicídios no Estado e no Distrito Federal. As informações envolvem, por exemplo, as despesas com a força-tarefa que caçou o criminoso, qual a área monitorada nas buscas etc. Segundo a Delegacia-Geral da Polícia Civil, a divulgação desses dados “colocaria em risco a instituição”. A informação foi obtida pelo jornal Correio Braziliense por meio de pedido à Lei de Acesso à Informação (LAI).
Lázaro morreu no grande cerco policial em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, no dia 28 de junho, após 20 dias da operação de buscas que envolveu 270 integrantes das forças de polícias estaduais, do DF e nacionais. De acordo com o diretor-geral adjunto da Polícia Civil goiana, delegado Deusny Aparecido Silva Filho, divulgar dados da força-tarefa poderia expor informações relevantes do trabalho de investigação, como equipamentos utilizados, recursos e estratégia adotada na megaoperação que matou Lázaro. Na primeira semana da operação, especialistas chegaram a estimar que o custo já tinha chegado a R$ 1,6 milhão.