O governo de Goiás firmou na semana passada um convênio que tem a meta ousada de colocar o Estado na liderança entre os mais digitais do Brasil. Para isto, serão realizados estudos que vão definir ações e projetos envolvendo blockchain, metaverso e Web3. O convênio, realizado via Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), foi assinado com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Também tem parceria da Universidade Federal de Goiás (UFG).
O comunicado informa que o Estado se prepara para a introdução da próxima geração da internet, a web 3.0. Que traz um potencial de inovação no que diz respeito ao desenvolvimento e uso de serviços baseados em blockchain e ambientes de metaverso. Tudo isso apoiado por redes de comunicação de baixa latência e alta vazão, como a 5G.
O governo de Goiás informa que pretende habilitar a “terceira geração da internet”. Ela consiste em dispositivos ultraconectados a uma rede descentralizada e centrada no usuário, como realidade aumentada, realidade virtual, metaverso e inteligência artificial.
Investimento
A iniciativa será executada pelo Instituto de Informática da UFG, que vai executar o projeto de pesquisa e desenvolvimento tecnológico. O presidente da Fapeg, Robson Domingos Vieira, disse que o governo apoiará o projeto por meio de investimento
total de R$ 1,4 milhão, incluindo bolsas de pós-graduação, no projeto sobre Web3.
Ele explica ainda que a parceria alia a capacidade de gerenciamento de fomentos para a ciência e inovação da Fundação; o conhecimento da Anatel sobre as necessidades para alavancar um crescimento exponencial do setor; e a expertise da UFG e centros de inovação.
Prova de conceito
Como parte desse estudo sobre Web3, será desenvolvida prova de conceito com interações imersivas para auxiliar os profissionais de saúde. Especialmente os envolvidos no atendimento e na transferência do cuidado de pacientes entre unidades hospitalares, usando redes 5G com auxílio de tecnologias do metaverso e inteligência artificial. O objetivo é oferecer mais celeridade, segurança, confiabilidade e precisão no processo.
Ao entrar em uma unidade de saúde, o paciente interage com um profissional de saúde equipado com óculos de realidade aumentada (AR) e virtual (VR). Os óculos de AR/VR auxiliam o profissional de saúde na identificação rápida do paciente, através de reconhecimento facial ou comandos de voz habilitados por meio do uso de IA.