Este ano terá pelo menos nove feriados em Goiás que cairão em dias úteis e poderão ser “emendados” com os finais de semana. É algo comemorado por quem poderá descansar e pelo setor de turismo. Mas, para a maior parte do comércio, representam queda nas vendas.
O Ministério da Economia publicou portaria no Diário Oficial da União com a lista dos nove feriados nacionais e cinco pontos facultativos. Além disso, cada município pode estabelecer até quatro feriados locais.
Quatro feriados em 2023 serão em uma segunda ou sexta-feira, o que possibilitarão um “fim de semana de três dias”. São eles: Paixão de Cristo (Sexta-Feira Santa), em 7 de abril; Tiradentes, em 21 de abril; Dia do Trabalho, em 1º de maio; e Natal, em 25 de dezembro. Sem contar o carnaval, que leva à decretação de ponto facultativo nos dias 20 e 21 de fevereiro, segunda e terça-feira, e ainda na quarta-feira de cinzas até as 14 horas.
Além disso, outros 4 feriados nacionais cairão em uma quinta-feira, o que dará a possibilidade de prolongar o fim de semana para 4 dias. São eles: Corpus Christi (8 de junho); Independência do Brasil (7 de setembro); Nossa Senhora Aparecida (12 de outubro); e Finados (2 de novembro). O feriado da Proclamação da República (15/11) cairá este ano numa quarta-feira.
Do mesmo modo, há ainda os feriados locais: 24 de maio (em homenagem à Nossa Senhora Auxiliadora, padroeira de Goiânia), que cairá numa quarta-feira; e 24 de outubro (aniversário da capital), em uma terça-feira.
Impacto no comércio
A Fecomércio-GO ainda não calculou o impacto dos feriados de 2023 em valores. Em 2022, quando ocorreram seis feriados em dias úteis, portanto três a menos do que neste ano, a previsão foi de um impacto negativo de R$ 481 milhões para o comércio goiano e de R$ 17,2 bilhões para o brasileiro. “Sem dúvida, um feriado acaba diminuindo a atividade econômica, especialmente com os feriados prolongados. Por outro lado, o turismo interno ganha”, pondera o presidente da entidade, Marcelo Baiochi.
O presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Goiás (FCDL-GO), Valdir Ribeiro, lembra que nos dias de feriados, a maior parte do comércio suspende o expediente, atendendo à legislação e a acordos trabalhistas. “Isso gera perdas nas vendas e, consequentemente, no faturamento”, avalia.
Por outro lado, argumenta Valdir, há feriados como a Sexta-feira da Paixão, o Dia das Crianças e o Natal que aquecem as vendas na véspera, quando os consumidores vão às compras para garantir os presentes. “Então, é sempre uma questão que o varejo tenta equacionar, com criatividade e estratégias comerciais, para amenizar as perdas o máximo possível”, orienta.
Conteúdo postado em parceria com o portal EMPREENDER EM GOIÁS.