A safra agrícola de Goiás deve sofrer redução de 4,5% no próximo ano, segundo estimativa divulgada nesta quinta-feira (7/12) pelo IBGE. A queda na produção goiana pode ser atribuída, principalmente, à redução na produção de soja (-5,4%), milho 1ª e 2ª safra (-4,5% e -2,5%, respectivamente) e do sorgo (-10,9%).
Principal motivo: falta de chuva e o consequente atraso no plantio da 1ª safra. A produção do algodão herbáceo em caroço (-1,0%) e do arroz em casca (-1,3%) também deve sofrer queda em Goiás.
A produção goiana de cereais, leguminosas e oleaginosas para a safra de 2023 está prevista para atingir 32,86 milhões de toneladas, aumento de 20,5% em relação à safra de 2022. A estimativa da área plantada total na safra 2023 é de 8,2 milhões de hectares no Estado, aumento de 10,1% em relação a 2022.
Mas a queda da safra agrícola acontecerá praticamente em todo o País, segundo o IBGE. Somente Rio Grande do Sul deve apresentar alta, e significativa, de 41,2%). São esperadas também quedas no Mato Grosso (-14,6%), Paraná (-1,4%), Mato Grosso do Sul (- 7,4%), Minas Gerais (-4,5%), Santa Catarina (-1,9%), São Paulo (-3,2%), Bahia (-2,9%), entre outros Estados.
Apesar disto, Goiás continuará como o 3º maior produtor de grãos do País, respondendo por 10,4% da safra agrícola. Atrás apenas de Mato Grosso lidera (31,3%) e do Paraná (14,4%). Depois, vêm Mato Grosso do Sul (9,0%), Rio Grande do Sul (9,0%) e Minas Gerais (6,1%). Esses Estados representaram 80,2% do total da produção nacional.