O Fundo Monetário Internacional (FMI) voltou a demonstrar maior otimismo com a economia brasileira. O organismo espera que o PIB do Brasil cresça 2,1% em 2023, acima da sua estimativa anterior e que apontava alta de 1,2%. O país, no entanto, crescerá abaixo do ritmo do ano anterior, de 2,9%, bem como de economias emergentes.
Para 2024, contudo, o Fundo mostrou cautela e vê a economia crescendo 1,2% contra expansão de 1,4%, revisada em maio. Em abril, a estimativa era de avanço de 1,5%.
Já o mercado financeiro brasileiro reduziu de 4,95% para 4,90% suas projeções para a inflação em 2023, segundo o Boletim Focus, divulgado nesta terça-feira (25/7) pelo Banco Central. Para os juros, o mercado apostou na manutenção das estimativas pela terceira semana seguida, para este e os próximos anos. Para 2023, a projeção ficou em 12% e para 2024 e 2025, respectivamente, 9,50% e 9% ao ano.
Para o crescimento econômico, a mediana das projeções para o crescimento do PIB foi mantida em 2,25% para 2023 e em 1,30% para 2024. No câmbio, com a queda acumulada nos últimos meses, os economistas ouvidos revisaram de R$ 5 para R$ 4,97 a estimativa para o dólar ao fim de 2023.
Inflação
O IBGE divulgou também ontem a prévia da inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15). O indicador teve queda de 0,07% em julho, continuando uma desaceleração na comparação com o mês anterior, quando teve alta de 0,04% para junho. Em 2022, o IPCA-15 foi de 0,13%.
Com o resultado, o índice acumula 3,19% na janela de 12 meses. Segundo o IBGE, o item que trouxe principal impacto negativo para o IPCA-15 foi a redução dos preços de energia elétrica residencial.
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