O deputado-delegado Humberto Teófilo (foto) apresentou hoje requerimento na CCJ da Assembleia Legislativa para convidar o presidente do Ipasgo, Hélio José Lopes, a prestar esclarecimentos na Casa sobre a decisão de cortar em 50% os atendimentos (consultas, exames e hospitalizações) não urgentes para mais de 600 mil usuários do plano de saúde do Estado. “Estive com o presidente do Ipasgo e ele me fez algumas considerações. Por isso, peço que essa comissão convide o doutor Hélio José para comparecer à reunião do próximo dia 21”, disse.
Em vão: o requerimento foi rejeitado pelos demais membros titulares da CCJ, com os votos dos deputados Bruno Peixoto (MDB), Amilton Filho (Solidariedade), Dr. Antonio (DEM), Coronel Adailton (Progressistas) e Vinícius Cirqueira (Pros).
Líder do Governo, o deputado Bruno Peixoto (MDB) rebateu críticas ao governador Ronaldo Caiado (DEM) feitas na tribuna por parlamentares da oposição e defendeu os ajustes fiscais feitos pelo Estado, inclusive no Ipasgo. Segundo Peixoto, essas teriam como finalidade cumprir a Lei de Teto dos Gastos e cobrir custos na saúde, que teriam aumentado em razão das demandas reprimidas por causa da pandemia.
“A partir do mês de junho, tivemos um acréscimo de quase 50% nos atendimentos de usuários do Ipasgo. Cirurgias eletivas e exames represados durante a pandemia foram liberados e o custo dos serviços aumentou de R$ 100 milhões para R$ 150 milhões desde então”, disse.