Defensor e articulador da tentativa de reaproximação do prefeito Rogério Cruz (Republicanos) com Daniel Vilela, José Alves Firmino (Republicanos) afirmou ao jornal O Popular que o processo voltou “à estaca zero” após as declarações recentes do presidente do MDB sobre administração municipal. “Ele precisa aprender a construir pontes em vez de muralhas. Se ele tem o desejo de ser governador deve ser mais conciliador. Daqui em diante, vamos aguardar as ações do presidente do MDB. Voltamos à estaca zero. Daqui para frente, depende mais dele”, afirma.
Sem compromisso
Dez vereadores goianienses almoçaram na quinta-feira (10) com Marconi Perillo. Curiosamente, todos pertencem à base de Rogério Cruz, segundo o Popular. Apesar de não terem declarado apoio ao tucano, os ocupantes de cadeiras na Câmara de Goiânia apontam que o gesto recente do prefeito a favor da reeleição de Caiado foi individual.
Lúcia Vânia de volta
Sem partido desde o início de 2019, quando deixou o PSB, Lúcia Vânia se filiará ao União Brasil de Ronaldo Caiado. A ex-senadora é pré-candidata a deputada federal. Conforme o apurado pelo Popular, o governador “bloqueou” sua agenda no final da tarde de sexta-feira (18) para o evento que sacramentará sua chegada ao partido.
Fica para a próxima
Próximo do presidente Jair Bolsonaro (PL), o senador Vanderlan Cardoso (PSD) passou a ser cotado para a disputa ao governo de Goiás como representante do bolsonarismo, mas nega a possibilidade. “Tenho vontade de ser governador, mas não nos preparamos para esta eleição”, disse ao Popular.
Vice de Bolsonaro
Com a escolha do general Braga Netto para ser vice na chapa de Jair Bolsonaro (PL) dada como certa, o Palácio do Planalto e militares já se articulam para sua substituição à frente do Ministério da Defesa. O nome mais cotado é o do comandante do Exército, general Paulo Sérgio, que vem tendo encontros com o presidente fora da agenda. Segundo auxiliares, Bolsonaro quer um militar como companheiro de chapa pelo temor de ser traído e deposto caso tenha um político do Centrão como vice.
Crescimento do PL
O PL atingiu ontem a marca de 63 deputados, tornando-se o partido com a maior bancada na Câmara, resultado, principalmente, da migração de bolsonaristas. A maioria veio do União Brasil, resultado da fusão do DEM e do PSL. Ontem, filiaram-se ao PL, por exemplo, Carla Zambelli (SP), Major Fabiana (RJ), Chris Tonietto (RJ) e General Girão (RN). O número deve aumentar, pois a janela de troca de partidos vai até o início de abril. Mas a expansão do PL no Congresso não se reflete na base. A legenda vem perdendo filiados desde o ingresso do presidente Bolsonaro. A meta de repetir o PSL, que ganhou 14 mil novos adeptos com a filiação dele em 2018, ainda não se concretizou.
Moro excluído
O ex-ministro Sérgio Moro e seu partido, o Podemos, foram excluídos de uma reunião das cúpulas de MDB, PSDB e União Brasil na noite de domingo para tratar de uma candidatura única às eleições presidenciais. A esnobada foi um recado para que o ex-juiz mande sinais de que estaria disposto a abrir mão da disputa em favor de um nome com mais chances. Aliados de Moro minimizaram a ausência e disseram que ele deve se encontrar nos próximos dias com Luciano Bivar, presidente do União Brasil.