O presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira (sem partido), comunicou ontem ao governador Ronaldo Caiado (União Brasil) seu apoio à sua reeleição e estabeleceu que sua indicação para o TCE só deverá ocorrer após as eleições, em outubro. Lissauer disse, segundo o Jornal Opção, que a sua decisão de desistir da eleição para deputado federal neste ano não tem fatores políticos envolvidos. A questão é pessoal, principalmente por conta do falecimento do pai.
Afagos
Perto de chegar ao TCM, em articulação que não passou pelo Palácio das Esmeraldas, o vice-governador Lincoln Tejota (Cidadania) agradeceu a “confiança” de Caiado em evento ontem. Segundo o jornal O Popular, Lincoln discursou durante agenda em Pires do Rio e falou do programa Goiás de Resultados, que coordena. “Seria impossível sem o apoio do governador. E agimos em nome dele”, disse.
Caiado x Mendanha
Os mutirões do governo estadual e de Aparecida de Goiânia (Prefeitura em Ação) representam o clima de rivalidade entre o governador Ronaldo Caiado e o prefeito Gustavo Mendanha, que devem se enfrentar na corrida pelo Palácio das Esmeraldas. Pela segunda vez, informa o jornal O Popular, os dois eventos estão previstos para acontecer neste fim de semana e em locais próximos.
Reforma ministerial
Com a aproximação do prazo para desincompatibilização de ocupantes de cargos no Executivo para disputarem as eleições, o presidente Jair Bolsonaro (PL) marcou para a próxima semana uma reunião na qual pretende definir uma reforma ministerial. Ao todo, segundo a CNN, a expectativa é de que dez ministros deixem seus cargos para serem candidatos. Bolsonaro afirmou ontem que a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, será candidata ao Senado pelo Mato Grosso do Sul.
Moro (ainda) no jogo
O ex-ministro Sérgio Moro (Podemos) negou ontem qualquer possibilidade de desistir da candidatura à presidência, independentemente do desempenho nas pesquisas de intenção de voto. “Não existe nenhuma possibilidade, zero chance de desistência. O que existe no fim são esses boatos, mas que refletem, no fundo, o medo que minha pré-candidatura oferece para essas pessoas que se aproveitam da situação política e se beneficiam quando o país vai mal”, afirmou.
Aliança da esquerda
Embora o PSB tenha ficado de fora do anúncio de uma federação feito na quarta-feira por PT, PV e PCdoB, o ex-presidente Lula ainda acalenta a ideia de ter os socialistas no bloco, não apenas como coligados. “Eu ainda trabalho com a ideia que o PSB possa entrar nessa federação. Se não entrar nessa federação nós vamos fazer uma coligação e vamos estar juntos na campanha de 2022. Esses são os fatos políticos”, disse o petista, informa o portal Metrópoles.