O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, Lissauer Vieira (sem partido), pode ir para o TCE em acerto que começou a ser articulado pelo próprio deputado há uma semana. A informação é do jornal O Popular. Até aqui pré-candidato a deputado federal, Lissauer assumiria o lugar do conselheiro Sebastião Tejota, pai do vice-governador Lincoln Tejota (Cidadania), no tribunal. Pelo acordo, Sebastião disputaria cadeira de deputado estadual, herdando bases e estrutura de Lissauer, enquanto Lincoln iria para o TCM.
Para isso ocorrer, mais um conselheiro teria de se aposentar, o que também começou a ser negociado com o ex-deputado Valcenor Braz.Se Lissauer Vieira for mesmo para o TCE, quem assume o comando da Casa é Henrique Arantes (MDB). A primeira suplente da chapa que elegeu Lissauer é a secretária Municipal de Direitos Humanos, Cristina Lopes. Por ter deixado o PSDB para disputar as eleições em Goiânia, seu ex-partido deve tentar buscar na Justiça o mandato para Eliane Pinheiro.
Em tempo: Lissauer nega que esteja articulando para ser indicado ao TCE.
Caiado & Bolsonaro
Apesar do afastamento que tem se consolidado nos últimos dois anos, aliados do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) enxergam a possibilidade de que sua tentativa de reeleição se dê em um contexto de aliança com Jair Bolsonaro (PL). Segundo o jornal O Popular, caiadistas projetam que a reaproximação é possível se a chamada terceira via seguir sem encontrar nome competitivo e a polarização do presidente com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se intensificar. A avaliação é a de que, neste cenário, o governador e seu partido podem ficar sem opção.
Comando do Pros
Em continuidade à eterna briga interna pelo comando nacional do PROS, a 8ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) destituiu o goiano Eurípedes Júnior do cargo de presidente do partido e reconheceu Marcus Vinícius de Holanda como dirigente do partido, informa a Sagres 730.
Caminho partidário
O secretário de Estado da Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, está dividido entre duas siglas aliadas em Goiás para a próxima eleição: União Brasil e MDB. “Entre esta semana e a próxima devo fechar o partido”, afirmou para o portal A Redação. Ele vai disputar uma vaga na Câmara dos Deputados.