A base do governador Ronaldo Caiado (UB) já especula novos nomes para a eleição de prefeito em Goiânia. Segundo o jornal O Popular, dois são citados: o do empresário José Vitti (UB), que foi deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego); e o do empresário Sandro Mabel (Republicanos), presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg).
A busca por novos nomes acontece com as dificuldades de manter a pré-candidatura do empresário Jânio Darrot (MDB). Na semana passada, ele foi alvo de operação da Polícia Civil de Goiás por suspeita em licitação da Prefeitura de Trindade, quando era prefeito da cidade. Além disto, também tem demonstrado dificuldades de conquistar apoios políticos à sua pré-candidatura na capital.
Portanto, segundo O Popular, a cúpula do governo estadual passou a cogitar outras alternativas para a eleição em Goiânia, ainda com foco no setor empresarial. É que pesquisas qualitativas encomendadas pelo Palácio das Esmeraldas indicam que o eleitor goianiense defende um prefeito com perfil de gestor e também com experiência política para a Prefeitura.
Desejo antigo
Em 2018, o empresário José Vitti decidiu não se candidatar à reeleição para a Alego, justificando que precisava se dedicar mais aos negócios da família. Em 2022, sondado novamente por partidos políticos, afirmou novamente que ainda não era o momento de retornar à política. Mas, enfatizou que poderia ser candidato em 2024. E para a Prefeitura de Goiânia.
“Vejo que Goiânia está vivendo um vácuo administrativo. Então, quem sabe, eu tenha tempo para trabalhar para futuramente disputar o pleito municipal”, afirmou Vitti na época. Contudo, há quem veja na cúpula do governo Caiado algumas dificuldades para apostar no empresário para a eleição deste ano. A principal seria o fato de Vitti estar fora do cenário político (e da lembrança do eleitor) há muito tempo.
Opção Mabel
Já a opção Sandro Mabel parece ainda ser mais complicada. Primeiro, porque o empresário já deixou claro que teria decidido não retornar para a política (ele já foi deputado federal) e se dedicar à presidência da Fieg e aos negócios. Além disso, a ideia também enfrenta resistência na sua família.
Outra questão é a relação com o governador Ronaldo Caiado (UB). Embora hoje esteja bem melhor, segundo palacianos, até há pouco tempo era conflituosa. Ambos tiveram vários embates públicos, especialmente no primeiro mandato de Caiado no Palácio das Esmeraldas.