O senador Vanderlan Cardoso (PSD) retomou a sua pré-candidatura à prefeito de Goiânia para a eleição deste ano. Embora continue afirmando que sua decisão será tomada somente em março, voltou a falar sobre a possibilidade de ser candidato neste ano. Isto, depois de ver avançarem as pré-candidaturas da deputada federal Adriana Accorsi (PT) e do empresário Jânio Darrot (MDB).
Em entrevista ao jornal O Popular, Vanderlan afirmou que “é difícil recuar” de uma candidatura neste ano na capital. “O momento está exigindo responsabilidade de quem quer ver uma cidade melhor e não concorda com o que está se passando. Cada dia que passa aumenta minha responsabilidade”, disse.
Motivos
Mais uma vez: o senador não crava que será candidato em Goiânia. Há pelo menos dois motivos. Primeiro, sua dificuldade de ampliar uma aliança de partidos em torno de seu nome. Já cobrou um apoio do governador Ronaldo Caiado (UB) no final do ano passado. Não deu resultado. Depois, afirmou que estaria sendo isolado pelo núcleo político do governador. O Palácio das Esmeraldas ficou em silêncio.
Neste ano surgiu a especulação de uma possível aliança com a deputada federal Adriana Accorsi (PT) para a eleição em Goiânia. Neste cenário, Vanderlan apoiaria a petista em troca de um apoio para a eleição de 2026, quando poderia concorrer ao governo de Goiás. Esta possibilidade não foi bem recebida em maior parte do PSD. Além disto, também não repercutiu no núcleo político de Caiado, que está decidido em apostar numa pré-candidatura de Darrot na capital.
O segundo motivo seria uma pré-candidatura de Isaura Cardoso, mulher do senador, para à prefeitura de Senador Canedo. Recentemente, ela saiu do PL e filiou no PSD, que tem trabalhado para viabilizar o projeto eleitoral no município goiano. Que, aliás, faz parte da região metropolitana de Goiânia. Ou seja: dificilmente o partido terá condições de bancar as duas candidaturas do casal nestas eleições municipais. Não financeiras, mas eleitorais mesmo.
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