A capital goiana ficou apenas em 481º lugar no Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades (IDSC-BR). A terceira atualização foi apresentada nesta sexta-feira (1/11) em Brasília. Ela revelou que 2.885 cidades, 51,3% do total no País, apresentou nível baixo na classificação.
A ferramenta mede avanços e desafios a serem enfrentados pelos municípios brasileiros. Principalmente, para erradicar a pobreza e proteger o planeta. A partir de 100 índices nacionais para o acompanhamento da evolução dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Nenhuma cidade brasileira atingiu o nível muito alto. Mas 91, ou seja, 1,6%, já estão com alto nível de desenvolvimento sustentável. Contudo, nenhuma é de Goiás. O município goiano melhor colocado é São João da Paraúna, com pontuação de 58,25. Ainda assim, ficou em 216º lugar no ranking geral.
No ranking somente de Goiás, a capital ficou ainda em 6º lugar, com pontuação de 55,99. Perde, além de São João da Paraúna, também para Ceres (57,60 pontos), Chapadão do Céu (56,94), Rio Quente (56,28) e Pontalina (56,18).
Qualidade de vida
Os municípios brasileiros com índices muito baixos representam 16,8% do total. “É um retrato do nível de desenvolvimento sustentável das cidades. Que traduz um pouco da qualidade de vida nos territórios”, destaca o diretor-presidente do Instituto Cidades Sustentáveis, Jorge Abrahão.
Segundo ele, essa atualização traz avanços e retrocessos em relação aos últimos índices divulgados em 2023. Quando 70% dos municípios foram classificados com índice baixo. “Dobrou o número de cidades que passou ao nível alto de desenvolvimento sustentável. Reduziu-se o número de cidades que estavam nos níveis baixo e muito baixo. Então, tem um movimento que começa a existir das cidades, avançando nessa agenda”, destaca.