Cresce a crise na coleta do lixo em Goiânia, com problemas de caixa na Companhia Municipal de Urbanização de Goiânia (Comurg), responsável pelo serviço na capital. Segundo o jornal O Popular, a Comurg reduziu o pedido de diesel usado nos caminhões em pelo menos 20% por alguns dias na semana passada. O que ampliou a crise na coleta de lixo, com enxurrada de críticas da população nas redes sociais e na imprensa.
Segundo O Popular, o atraso no recolhimento dos resíduos orgânicos em Goiânia afeta especialmente os moradores de condomínios verticais (prédios) por conta do volume de lixo produzido diariamente nesses locais. O mau cheiro e a grande quantidade de sacos acumulados na entrada dos edifícios produzindo chorume são os principais pontos de reclamação.
A crise entrou na mira do Ministério Público de Goiás (MPGO). Na tarde desta segunda-feira (16/10), a 50ª Promotoria de Justiça de Goiânia do órgão propôs uma ação cautelar, exigindo que a Comurg retome a coleta de lixo e recolha todos os resíduos da cidade de Goiânia em um prazo de 48 horas. Caso contrário, será aplicada multa diária de R$ 20 mil pela ausência da coleta de lixo em todos os bairros de Goiânia.
O prefeito Rogério Cruz (Republicanos) voltou a garantir que a coleta de lixo será normalizada ainda esta semana. “Com o retorno de caminhões que estavam em manutenção para a operação, e com atenção total da companhia, a normalização ocorrerá nesta semana”, justificou.
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