O percentual de pessoas que tinham telefone móvel para uso pessoal, na população de 10 anos ou mais de idade em 2022, foi de 91,2% em Goiás. O estado é o segundo maior em percentual de posse por morador, atrás apenas do Distrito Federal (94,3%).
O grupo etário em que a posse de telefone móvel é mais frequente é o de 30 a 39 anos (97,3%) e a menor frequência é a do grupo de 10 a 13 anos (60,4%). Entre os idosos de 60 anos ou mais, 81,8% tinham celular, o segundo menor percentual entre as faixas de idade.
Entre os motivos alegados pelos entrevistados para não terem telefone móvel celular de uso pessoal, em Goiás, quatro se destacaram: não saber usar telefone móvel celular (25,5%), o alto custo do aparelho (24,2%), falta de interesse ou necessidade em ter telefone móvel celular (20,9%) e costume de usar telefone móvel celular de outra pessoa (11,2%).
Computador
Os resultados de 2016 a 2019 mostraram declínio, ainda que lento, no número de domicílios em que havia microcomputador em Goiás. Contudo, esse percentual subiu discretamente em 2021, chegando em 38,9% dos domicílios do estado, enquanto em 2019, esse percentual foi de 37,9%. Em 2022, esse percentual subiu ligeiramente, chegando a 39,3%.
O tablet é muito menos comum nos domicílios que o computador. Nos domicílios do estado, de 2021 para 2022, o percentual daqueles em que havia tablet passou de 7,2% para 7,9%. Apesar do aumento, esse percentual apresentou quedas no período de 2016 a 2021. Em 2016, esse percentual era de 15,6%.
O microcomputador é um equipamento mais caro que o tablet e na grande maioria dos domicílios em que havia tablet também havia microcomputador. Esses fatos são relevantes no entendimento dos níveis do rendimento médio per capita domiciliar em função da existência desses equipamentos nos domicílios.
Em Goiás, em 2022, o rendimento foi de R$ 1.158 para os domicílios que não tinham microcomputador nem tablet e de R$ 2.526 para os que tinham microcomputador, ou seja, duas vezes maior neste em relação àquele.
Telefone fixo
Em 2022, não havia telefone fixo ou móvel em 1,3% dos domicílios particulares permanentes do estado, percentual menor do que a média nacional (2,8%). Havia telefone fixo convencional em 9,2% dos domicílios goianos e este percentual apresenta queda desde o início da pesquisa. A parcela dos que tinham telefone móvel celular subiu 0,4 ponto, ficando em 98,3%.
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