A partir desta segunda-feira (18/12), Paulo Gonet será o novo procurador-geral da República. Ele toma posse já tendo escolhido os nomes de sua equipe, que terá o objetivo de pacificar o Ministério Público, acabando com a guerra entre grupos.
Alexandre Feitosa será o vice-procurador-geral Eleitoral, enquanto Raquel Branquinho comandará a Escola Superior do Ministério Público da União (MPU). Os dois passaram longe de operações criticadas, como a Lava-Jato.
Hindemburgo Chateaubriand será o vice-procurador-geral, nome da confiança de Gonet e seu amigo pessoal. Como seu chefe, é garantista, pacificador e defenderá uma Procuradoria-Geral da República (PGR) rigorosa na proteção à democracia e contra a corrupção.
Já a secretaria-geral segue com a subprocuradora Eliana Torelly. Durante a gestão de Augusto Aras, o MPU esteve em pé de guerra com a decisão de acabar com a Lava-Jato e isolar procuradores. (g1)
Desafios
Gonet também terá outros desafios: assumir processos sensíveis no Supremo Tribunal Federal (STF), que miram o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ministro das Comunicações, Juscelino Filho; lidar com o rescaldo de tensões entre o MPF e a Corte; atuar nos mais de mil processos sobre o 8 de janeiro; e se posicionar ante cobranças de transparência.
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