O governo de Goiás, prefeituras da Região Metropolitana e empresários lançaram nesta semana o Programa Cinturão da Moda, com apoio do Sebrae e do Senai (Fieg). O projeto objetiva fortalecer as confecções e capacitar mão de obra em Goiás. Cerca de 30 municípios goianos participam do programa. O programa promete oferecer áreas públicas nos municípios goianos e condições para a implantação de novos polos de confecção no Estado. Em sua primeira etapa, o Cinturão da Moda funcionará como projeto piloto em Acreúna, Bela Vista de Goiás, Cristianópolis e Ipameri.
A pandemia impactou muito o mercado da moda em Goiás, tanto as indústrias como o comércio, segundo a Associação Empresarial da Região da 44 (AER44). Muitas empresas reduziram suas atividades e outras fecharam as portas, com vários lojistas obrigados a suspender contratos com seus fornecedores e terceirizados, a maioria costureiras autônomas. Após a volta das atividades, especialmente em 2021, com a falta de mão de obra, os microempresários tiveram perda nas vendas pela falta de mercadoria.
O governador Ronaldo Caiado (DEM) afirmou que o projeto terá início nas cidades goianas que apresentarem maior necessidade. Depois as demais regiões receberão a ajuda do Estado, em uma segunda etapa do programa. “Para mim, o setor [de confecção e moda] é o primeiro lugar na capacidade de responder com rapidez à recuperação da renda, dignidade e cidadania”, afirma. “Com o ‘Cinturão da Moda’ as peças de roupas tenderão a baixar de preço e assim as costureiras terão mais demandas e nossos lojistas poderão vender mais. Assim, a Região da 44 voltará a ter a atratividade em seus preços, além da qualidade e variedade’, diz Chrystiano Camara, presidente executivo da AER44.