O governo de Ronaldo Caiado (UB) teve superávit primário (saldo positivo nas contas, sem incluir pagamento com a dívida) de R$ 807,1 milhões em 2021. É fruto de uma arrecadação de R$ 34,8 bilhões e despesas empenhadas de R$ 34 bilhões no ano passado. São os principais números apresentados nesta terça-feira (3/5) pela Secretaria da Economia, do Balanço Geral do Estado, ao Tribunal de Contas do Estado (TCE).
“O balanço mostra os números de uma gestão ética, técnica e eficaz implantada pelo governador Ronaldo Caiado. Em 2021 buscou-se o reequilíbrio fiscal e, pelo terceiro ano consecutivo, o Estado encerrou o exercício com um resultado orçamentário superavitário”, disse a secretária Cristiane Schmidt.
Os números mostram que as receitas correntes do Estado totalizaram R$ 34,5 bilhões no ano passado, crescimento de 18%, em relação a 2020. Segundo o governo estadual, esse crescimento evidencia a retomada do mercado em Goiás e os impactos da inflação do período, mesmo ainda sofrendo com os reflexos da pandemia da Covid-19.
As despesas empenhadas em 2021 totalizaram R$ 29,1 bilhões, aumento de 8,7%. Deste total, 64,3% foram para pagar a folha e encargos, que teve aumento de 5,3% (ou R$ 944,8 milhões). O pagamento dos juros e encargos da dívida com a União teve redução de 93,34% (ou R$ 1 bilhão) em 2021, graças à suspensão concedida pelo STF ao Estado.
Investimentos
Já os investimentos totalizaram R$ 4,5 bilhões, colocando Goiás como o 3º Estado que mais investiu recursos públicos no ano passado no Brasil. “Esse valor representa um recorde histórico para o Estado, pois nunca se investiu tanto, desde 2000, quando tem início a série histórica”, frisou a secretária Schmidt.
O Estado aplicou 13,4% em saúde e se encontra acima do limite mínimo constitucional de 12%. O mesmo ocorreu na educação que chegou a 28,1% (acima de 25%). Na área social, os investimentos realizados com recursos do Fundo de Proteção Social do Estado de Goiás (Protege) triplicaram desde 2018.