O Ministério da Economia reduziu a projeção de crescimento do PIB para 2022 de 2,1% para 1,5%, segundo o Boletim MacroFiscal divulgado ontem. Os impactos da guerra na Ucrânia e o risco da pandemia sobre o crescimento econômico e a inflação estão entre as razões para a queda no índice. Para a inflação, a pasta espera um índice de 6,55% em 2022, ante 4,7% previsto anteriormente.
Em 2023, o boletim manteve a expectativa de crescimento do PIB de 2,5%. Já a inflação deve fechar o próximo ano em 3,25%. Entre os fatores que podem impactar positivamente este ano estão a taxa de poupança elevada e o alto volume de investimento privado e público.
Em queda
A atividade econômica do Brasil caiu 0,99% em janeiro, de acordo com o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de prévia do PIB. Os principais setores da economia já vinham dando sinais de desaceleração no primeiro mês do ano. Os serviços, por exemplo, que representam mais de 70% do PIB, tiveram leve recuo de 0,1%. Já a indústria teve retração de 2,9%.