O presidente Lula é o nome de consenso no PT para disputar a reeleição em 2026, mas o partido já precisa discutir o sucessor dele, avalia o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. “Eu não participo das reuniões internas sobre isso. Mas, excluído 2026, o fato é que a questão vai se colocar. E penso que deveria haver uma certa preocupação com isso”, afirmou ao jornal O Globo.
O ministro disputou a presidência em 2018, mas nega a pretensão de ser o sucessor do presidente.
Haddad ironizou a postura do PT em relação a sua gestão, dizendo que o partido não pode celebrar os resultados da economia e, ao mesmo tempo, dizer que está tudo errado.
“Não dá para celebrar Bolsa, juros, câmbio, emprego, risco-país, PIB que passou o Canadá, essas coisas todas, e simultaneamente ter a resolução que fala ‘está tudo errado, tem que mudar tudo’”, diz ele. “O que aparece é assim: ‘A inflação caiu, o emprego subiu. Viva Lula!’ E o Haddad é um austericida”, conclui.
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