A inadimplência de consumidores em Goiânia teve leve queda em outubro. Segundo levantamento do SPC Brasil, com apoio da base de dados da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Goiânia, mostrou que o número de inadimplentes na capital caiu 0,30%, comparado com a taxa de setembro, e 0,83% na comparação com o mesmo mês de 2022.
Em outubro, cada consumidor negativado de Goiânia devia, em média, R$ 4.903,47 na soma de todas as dívidas. Os dados ainda mostram que 30,3% tinham débitos de até R$ 500, percentual que chega a 43,43% quando se fala de valores até R$ 1.000. O tempo médio de atraso dos pagamentos é superior a dois anos (27,4 meses), sendo que 37,27% dos devedores possuem tempo de inadimplência de 1 a 3 anos.
Dívidas
Cada inadimplente tinha em outubro, na média, 2,175 dívidas em atraso. O número ficou acima da região Centro‐Oeste (2,152) e acima da média nacional registrada no mês (2,095). Ao analisar o percentual dos débitos, foi notado crescimento de 4,97%, em relação a outubro de 2022. O dado se posiciona abaixo da média da região Centro‐Oeste (8,01%) e da média nacional (10,19%).
Seguindo a tendência dos últimos meses, a faixa etária dos que mais devem é de 30 a 39 anos (26,55%). A participação por sexo continua bem distribuída, sendo 50,78% homens e 49,22% mulheres. Ao analisar o setor com participação mais expressiva do número de dívidas, os bancos seguem no topo do ranking (64,2%). Na sequência estão comunicação (9,2%), outros (9%), comércio (8,8%) e água e luz (8,6%).