A produção industrial goiana cresceu apenas 0,2% em maio deste ano, quando comparada ao mesmo mês do ano passado. Mas, registrou estabilidade (0,0%) em relação a abril último. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (13/7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os acumulados no ano e em 12 meses mantiveram-se negativos: -1,3% e -1,7%, respectivamente. O que evidencia as dificuldades de recuperação da indústria goiana nos últimos meses.
O pequeno crescimento da produção industrial goiana em maio foi puxado pela metalurgia (38,9%). Com destaque para o aumento na produção de ferroníquel, ferronióbio e ouro em formas brutas para usos não monetários. Já a fabricação de celulose, papel e produtos de papel cresceu 10,3%. Puxada pela produção de fraldas descartáveis, papel higiênico e chapas de papelão ondulado ou corrugado.
A fabricação de produtos alimentícios cresceu 9,5%. Principalmente, em decorrência do aumento na produção de carnes de bovinos, leite condensado e carnes e miudezas de aves congeladas.
Quedas
Por outro lado, houve quedas na produção de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-5,9%), com redução na produção de álcool etílico, produtos químicos (-13,9%). Além de desodorantes corporais e antiperspirantes; fertilizantes químicos das fórmulas NPK, preparações capilares e cloretos de potássio, e na confecção de artigos do vestuário e acessórios (-42,6%), com queda na produção de todos os produtos investigados.
A produção industrial brasileira cresceu em 10 dos 15 locais investigados pelo IBGE. Já no acumulado em 12 meses, 10 dos 15 locais analisados mostraram resultados negativos. Na comparação com maio de 2022, a indústria nacional cresceu 1,9% e as taxas positivas foram verificadas em 12 dos 18 locais pesquisados.
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