Goiânia voltou a liderar pela segunda vez consecutiva a alta da inflação no país. Em outubro último, o custo de vida disparou para as famílias que ganham de 1 a 5 salários mínimos (IPCA), mas principalmente para as mais pobres, que têm renda de 1 a 40 salários mínimos (INPC).
A disparada da inflação no mês passado na capital goiana foi pressionada pelas altas da tarifa de energia de elétrica (9,62%) e pelos aumentos dos preços das carnes, principalmente do contrafilé (6,53%) e do tomate.
A inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu 0,80% no mês de outubro, enquanto pelo INPC foi de 0,94%. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No Brasil, também puxada pela alta da energia elétrica e das carnes, o ICPA acelerou para 0,56% em outubro, após alta de 0,44% em setembro. Em outubro de 2023, o IPCA foi de 0,24%. Com isso, acumula alta em 12 meses de 4,76%.
IPCA
O IPCA de outubro subiu 0,80% após alta de 1,08% em setembro. Com isso, o acumulado do índice vai de 3,47% para 4,30% no ano, e apresenta variação de 5,08% no acumulado dos últimos 12 meses.
A variação de 0,80% no mês de outubro, em Goiânia, foi pressionada pelas altas de dois dos três grupos com maiores pesos nas cestas de compras das famílias goianienses com rendimentos entre 1 e 40 salários mínimos, que são: Transportes (-0,41%), Alimentação e bebidas (1,68%) e Habitação (2,59%).