O secretário estadual da Saúde, Ismael Alexandrino, disse é contra a retirada da obrigatoriedade do uso de máscara protetora em Goiás. Motivo: a imunização completa (as duas doses ou dose única) contra a Covid-19 no Estado ainda está na casa dos 43% da população adulta (acima de 18 anos de idade). O posicionamento do secretário foi dado hoje (27/10) em audiência na Assembleia Legislativa.
“Infelizmente temos quase um milhão de pessoas que deveriam ter tomado a primeira ou a segunda dose, mas não buscaram as unidades de saúde. Isto depõe contra ações como a retirada em massa do uso da máscara neste momento. Medidas não medicamentosas como essas poderiam estar muito mais avançadas se, sobretudo os jovens de 18 a 35 anos, completassem seu calendário vacinal”, afirmou Alexandrino.
Levantamento da Secretaria Estadual de Saúde mostra que 63% das pessoas que ainda não receberam nenhuma dose da vacina contra a Covid-19 se recusam a tomá-la; 31% querem escolher a marca do imunizante e 6% apontam outros motivos. Esse comportamento explicaria a estagnação da campanha de vacinação em muitos municípios goianos. São 376 mil moradores de Goiás acima dos 18 anos que ainda não se vacinaram.
O Rio de Janeiro foi a primeira capital a abolir oficialmente o uso de máscaras em locais abertos. O decreto passou a valer a partir de hoje. A decisão foi tomada após a Assembleia Legislativa do Rio aprovar uma lei autorizando municípios a flexibilizar o uso da proteção. O governo do Distrito Federal baixou ontem um decreto também desobrigando o uso de máscaras em locais abertos. A medida entra em vigor no próximo dia 3.