O presidente da Escola Nacional de Seguros (ENS) e deputado federal Lucas Vergílio (Solidariedade) defende a autorregulação do mercado de corretores de seguros no Brasil. “Temos um mercado consolidado, que gera centenas de milhares de empregos no Brasil e os consumidores têm grande confiança em seus profissionais, mas é preciso estarmos sempre prontos para compreender e atender às novas realidades do mercado”, afirmou no 22º Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros, realizado em Campinas (SP). Disse acreditar que a autorregulação representa a independência para a categoria profissional. “É uma blindagem para as intempéries políticas, independente de qual seja o governo”, enfatizou.
“O corretor de seguros é um profissional consolidado, acredito que depois de tudo o que passamos, pode vir qualquer tipo de lei, independentemente de qualquer outra situação. O segurado confia em nós como um elo de proteção para a sua família, seus bens, sua empresa e a sua vida”, frisou Lucas Vergílio.
O presidente da ENS disse estar convicto que, se a categoria conseguiu superar tantas dificuldades, é porque no momento em que o segurado mais precisou o corretor de seguros se mostrou moderno, arrojado, atualizado em relação às inovações que surgem com frequência no mercado. “E para que não passemos novamente por outras intempéries, precisamos estar atentos às medidas legais, pois posso dizer que perdemos três anos, tempo em tivemos que concentrar todos os nossos esforços para combater ameaças direcionadas de forma gratuita aos corretores de seguros, tempo em que poderíamos estar trabalhando em novos produtos e mecanismos de negócios”, advertiu.
Toda essa situação evidenciou a necessidade de os corretores de seguros contarem com proteção política, destacando a importância de a categoria contar, atualmente, com um titular da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Alexandre Camillo, que é sensível às causas dos corretores e que entende do mercado. “No entanto, já tivemos superintendentes que não tinham esse perfil e, no futuro, outros nomes que desconhecem onde o calo aperta para os corretores podem estar à frente da Susep”, ponderou.