O governo de Jair Bolsonaro promete destinar mais R$ 20,3 bilhões para prorrogar, por mais três meses, o pagamento do auxílio emergencial que (já prorrogado) venceria neste mês. Para isto, uma Medida Provisória foi publicada hoje no Diário Oficial da União, destina crédito extraordinário de quase R$ 20,3 bilhões para cobrir mais três meses do benefício até outubro deste ano, com recursos da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins).
Bolsonaro também estendeu para até outubro o socorro financeiro destinado a pessoas em situação de vulnerabilidade devido à pandemia de Covid-19. Terão direito às novas parcelas os beneficiários previstos na Medida Provisória de março, que recriou o auxílio emergencial e ainda está em análise no Congresso Nacional.
As parcelas mensais serão de R$ 250, destinadas a quem recebeu o auxílio emergencial pago em 2020, considerada a lista em dezembro. No caso da mulher provedora de família monoparental, a parcela mensal será maior, de R$ 375; na hipótese de família unipessoal, o valor será menor, de R$ 150.
Tudo leva a crer que o presidente Bolsonaro apostará suas fichas no pagamento de benefícios sociais, com transferência de renda, para a população de menor poder aquisitivo para melhorar sua aprovação para a eleição de 2022.