As manifestações de protesto contra Jair Bolsonaro convocadas para amanhã estão confirmadas e a expectativa dos organizadores é de reunir o mais amplo leque de campos políticos desde a campanha das Diretas Já, em 1984. Afirmam que houve adesão de 21 partidos (Cidadania, DEM, MDB, PC do B, PDT, PL, Podemos, Solidariedade, PSD, PSB, PSDB, PSL, PSOL, PT, PV, Rede, UP, PCB, PSTU, PCO e Novo), além de movimentos sociais, ONGs e sindicatos. Embora os protestos estão marcados para acontece em 76 cidades brasileiras, a maior concentração é esperada para a Avenida Paulista, na capital de São Paulo.
Estes protestos pretendem dar uma resposta às manifestações de apoio ao presidente Bolsonaro realizadas em 7 de Setembro em mais de 80 cidades brasileiras, que tiveram grande adesão nas ruas. Aliás, a convocação destes atos partiu, semanas antes, do próprio presidente, segundo conclusão da Procuradoria-Geral da República em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal. No dia 15 de agosto, aponta a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo, Bolsonaro usou mensagens de Whatsapp para defender a organização de um “contragolpe” às manifestações contrárias à sua gestão. A partir daí, segue a PGR, teve início a coleta de recursos e a organização dos atos de 7 de setembro.