As maiores entidades do setor empresarial de Goiás não devem participar do manifesto nacional, liderado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), em defesa da democracia e maior harmonia entre os Poderes. Claro, as lideranças empresariais goianas veem nesta mobilização como um ato de desagravo contra o presidente Jair Bolsonaro. Os presidentes das entidades, como Sandro Mabel (FIEG), Marcelo Baiochi (FECOMÉRCIO-GO), José Mário Schreinner (FAEG) e Rubens Filetti (ACIEG), não escondem que têm simpatia pelo presidente. Pelo menos, não deixam de participar de eventos com Jair Bolsonaro sempre quando possível.
“Eu, como pessoa física, defendo a liberdade de expressão e a liberdade das instituições para agirem dentro dos seus limites e defendo a constituição, sem um Poder se sobrepor a outro, mas não posso falar pela entidade. Preciso de maioria”, disse Marcelo Baiocchi para a Sagres.
Na verdade, a mobilização nacional tem perdido força nos últimos dias. O manifesto empresarial estava previso para ser divulgado nesta semana e foi adiado para a semana que vem, oficialmente, para permitir novas adesões. Agora, a FIESP afirma que não há data definida para a divulgação. O certo é que não ocorrerá antes de 7 de Setembro, quando estão previstas diversas atos pró-Bolsonaro em todo o País.