O ex-governador Marconi Perillo (PSDB) descartou nesta segunda-feira (20/3) qualquer possibilidade de ser candidato nas eleições de 2024. Nem para a Prefeitura de Goiânia ou qualquer outro município goiano, como Anápolis. “Nunca tratei desse assunto com ninguém e, de antemão, reafirmo o que já disse anteriormente: não sou candidato de dois em dois anos. Não faço política por carreirismo. Sempre fui candidato nas eleições estaduais. Se tiver que ser candidato a alguma coisa, será nas eleições de 2026”, disse.
O nome de Marconi Perillo vinha sendo constantemente citado entre seus principais aliados como possível candidato à Prefeitura de Goiânia. Mas perdeu força. Depois, foi citado para uma possível candidatura em Anápolis. Também tal especulação não perdurou. Vale lembrar que o tucano perdeu as últimas duas eleições (2018 e 2022), ambas para o Senado. Depois de três décadas de sucesso em candidaturas para deputado estadual, federal, governador e senador em Goiás.
Marconi disse que sequer pensa em disputar eleição em 2026. “Nem sei se vou ser candidato. Vou continuar na política, continuar dando minha opinião, fazendo oposição ao governo (de Ronaldo Caiado), mas não significa que terei que ser candidato. Agora, sobre as eleições municipais, reitero que não sou candidato em nenhuma cidade”, frisou.
Ações arquivadas
O ex-governador anunciou que 20 ações civis públicas contra ele tiveram pedido de arquivamento por parte de promotores do Ministério Público de Goiás (MP-GO). Marconi Perillo disse que os 24 processos, que apuravam improbidade administrativa, foram movidos como forma de perseguição contra ele. “Há uma indignação muito grande da minha parte pela injustiça que sofri ao longo do tempo por conta de promotores que tinham o objetivo de macular o meu nome, a minha história, a minha biografia e me perseguir”, disse.
O advogado João Paulo Brezinski, que defende o ex-governador, explicou que o arquivamento é importante principalmente na esfera política, pois podiam deixar Marconi Perillo inelegível no futuro. Brezinski esclareceu que as ações tratam de supostas irregularidades nos incentivos fiscais concedidos nos governos do tucano.