O Ministério Público de Goiás (MP-GO) ajuizou mais uma ação civil pública por ato de improbidade administrativa, com pedido cautelar de indisponibilidade de bens, no valor de R$ 500 mil, contra o ex-prefeito de Luziânia Cristóvão Tormin. Na ação, a 6ª Promotoria de Justiça da comarca justifica que Tormin, de forma consciente e voluntária, valendo-se da condição de prefeito, praticou crime contra a dignidade sexual de uma moradora da cidade.
Segundo o MP-GO, em 2019 chegaram à promotoria várias representações noticiando diversos crimes praticados pelo ex-prefeito, como assédio sexual, constrangimento ilegal, bem como outros delitos contra a liberdade sexual, envolvendo mais de uma dezena de vítimas. Todos foram cometidos durante o exercício do cargo e relacionados às funções desempenhadas. As informações resultaram na instauração de dez inquéritos civis, três procedimentos investigatórios criminais e três ações penais. Também levaram ao ajuizamento de três ações civis públicas.