Já era esperado no meio político: o Ministério Público Eleitoral (MPE) se manifestou nesta semana com parecer contrário à uma candidatura de Gustavo Mendanha (PRD) para a Prefeitura de Goiânia em 2024. A consulta foi realizada pelo MDB, a pedido do ex-prefeito de Aparecida de Goiânia.
O vice-procurador-geral Eleitoral, Alexandre Espinosa Bravo Barbosa, afirmou que a nova candidatura de Mendanha “ofende” a Constituição Federal. Motivo: ele foi eleito e reeleito como prefeito de Aparecida de Goiânia em 2016 e 2020. Ele frisou ainda que uma candidatura a prefeito de Mendanha em 2024 é classificada como itinerante, o que é vedado pela Constituição.
“A vedação da candidatura dos denominados prefeitos itinerantes tem o escopo de preservar o princípio republicano, evitando a perpetuação de uma mesma pessoa no poder”, enfatizou o vice-procurador-geral Eleitoral. Um posicionamento semelhante ao parecer técnico do próprio Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sobre a inelegibilidade jurídica de Mendanha para 2024.
Estes posicionamentos do TSE e MPE eram já esperados no núcleo político do governador Ronaldo Caiado (UB). Que, há algum tempo, busca uma candidatura viável para a eleição de prefeito em Goiânia no próximo ano. O nome, atualmente, mais cotado no núcleo palaciano é o do empresário e ex-prefeito de Trindade, Jânio Darrot (MDB). Também está no páreo o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, Bruno Peixoto (UB).
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