O IPCA acumulado no ano passado em Goiânia foi de 10,3%, mais do que o dobro do registrado em 2020, de 4,3%. A taxa acumulada da capital goiana, a nona maior do País, ficou pouco acima da nacional que foi de 10,06%, também mais do que o dobro da inflação registrada em 2020 (4,5%). A informação foi divulgada nesta terça-feira (11/01) pelo IBGE.
A inflação no ano passado em Goiânia foi influenciada principalmente pelo aumento de preços nos grupos de transportes (23,6%), habitação (12%) e alimentação e bebidas (8,1%). Os principais aumentos ocorreram no transporte por aplicativo (56,4%), combustíveis (47,8%) e gás de botijão (39,3%). As maiores altas foram nos preços do etanol (54%), gasolina (46,7%) e o óleo diesel (46,6%). Outros subitens que se destacaram em 2021 na capital goiana foram os reajustes nos preços do gás de botijão (39,3%) e energia elétrica residencial (21,7%).
No Brasil, é a maior taxa acumulada do IPCA desde 2015, quando foi de 10,67%, e extrapolou a meta de 3,75% definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para 2021, cujo teto era de 5,25%. Em 2021, o INPC fechou o ano com alta de 10,16%, acima dos 5,45% registrados em 2020. Em Goiânia, o INPC foi de 9,48% no ano passado, bem maior em relação ao de 2020, que ficou em 5,05%.