No mês passado foram registrados 102 pedidos de recuperações judiciais por empresas brasileiras, um crescimento de 82,1% em comparação com julho de 2022. É o terceiro mês deste ano com número mais alto até agora, ficando atrás apenas dos meses de maio e fevereiro. Também foram registrados 114 pedidos de falência de companhias em julho de 2023, crescimento de 37,3% em relação ao mesmo mês do ano passado.
Os dados foram divulgados nesta terça-feira (29/8) pelo Indicador de Falências e Recuperações Judiciais da Serasa Experian. “Os pedidos de recuperações judiciais são um resultado do número das empresas que acumularam uma quantidade significativa de dívidas atrasadas, chegando à beira da insolvência. Para aqueles CNPJs que precisam evitar essa situação, é importante tentar o quanto antes a reestruturação financeira”, avalia o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.
As micro e pequenas empresas lideraram os pedidos de recuperações judiciais com 62 requerimentos. Na visão por setores, o ranking é puxado pelas empresas de “Serviço” (41), “Comércio” (38), “Indústria” (20) e “Primário” (1).
Em relação aos pedidos de falências, as micro e pequenas empresas também lideraram com 55 requerimentos no mês passado, seguidas pelas médias (33) e grandes (26) empresas. Na visão por setores, o “Primário” não marcou solicitações, já “Serviço” apontou 44, “Comércio” 37 e “Indústria” 33.