Uma pesquisa do Instituto Opinião indica que 51,4% dos brasileiros que conhecem o caso das joias acreditam que o ex-presidente Jair Bolsonaro (P)L) era o responsável pelo esquema de venda de presentes recebidos em viagens oficiais. Para 27,5%, ele não tem qualquer envolvimento com o episódio. Outros 21,1% não souberam responder. Para 61,7% dos entrevistados, ele sabia da venda das joias.
Já outra pesquisa, da Genial/Quaest, aponta que a confiança nas Forças Armadas despencou entre dezembro e agosto. Agora, 33% disseram “confiar muito” nos militares. Ante 43% que faziam a mesma afirmação no fim do ano passado. Já aqueles que dizem “confiar pouco” ou “não confiar” passaram de 54% para 64%.
Aliás, o Exército busca melhorar sua imagem. O comandante da Força, general Tomás Paiva, emitiu na última sexta-feira (19/8) uma ordem interna com medidas para intensificar o “fortalecimento da coesão” e a valorização da “família militar”. “Os quadros da Força devem pautar suas ações pela legalidade e legitimidade, mantendo-se coesos e conscientes das servidões da profissão militar”, afirma.
Entre as medidas, há um esforço para afastar a imagem de que o Exército atua fora da legalidade e ações para aumentar a satisfação, como o estudo de uma proposta de aumento salarial.
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