O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro apresentou alta de 2,9% no ano de 2022. Entretanto, no final do ano, registrou recuo de 0,2%, marcando a desaceleração gradual da economia ao longo do ano. Mesmo assim, o período foi de crescimento, e os setores de serviços e da indústria foram os maiores responsáveis pelo balanço positivo, com alta de 4,2% e 1,6%, respectivamente. É o que mostra uma estimativa realizada pela 4intelligence, startup de soluções que apoiam a tomada de decisão por meio da análise de dados.
A região Centro-Oeste teve alta acumulada de 5,1% no ano passado, o segundo maior resultado regional do País, atrás apenas do Nordeste (5,6%). Contudo, segundo o levantamento da 4intelligence, houve desaceleração da atividade econômica na região no quarto trimestre de 2022, com queda de 1,4%. Para este ano, projeta-se elevação de 0,8% para o PIB da região, em que a agropecuária deve ser o principal condutor da economia do Centro-Oeste.
A empresa já havia divulgado projeção de 0,7% de crescimento do PIB em 2023. Com a perspectiva de recuperação do mercado interno chinês e de retomada robusta da produção agrícola, a previsão é de alta de 0,9%. Ainda assim, o quadro econômico para este ano é desafiador. Domesticamente, os juros elevados e o alto grau de endividamento familiar devem frear o setor de serviços – o principal motor do PIB de 2022. Em relação à agropecuária, o cenário é de maior otimismo, pela expectativa de recuperação da produtividade.
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