O Ministério da Economia elevou a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, a soma de todos os bens e serviços produzidos no País e que mede a evolução da economia brasileira. A projeção passou de 1,5% para 2%. No primeiro trimestre, o PIB cresceu 1% na comparação com os três meses anteriores. Os dados sobre o segundo trimestre serão divulgados em setembro. Para 2023, as estimativas do governo para o PIB permanecem em 2,5%.
Mas, segundo dados divulgados ontem (14/7) pelo Banco Central (BC), a atividade econômica brasileira caiu 0,11% em maio. É o segundo mês consecutivo de queda no Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR), indicador considerado como uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB).
No mês anterior, em abril, o IBC-BR recuou 0,44% na comparação com março, quando houve alta de 1,09%. No acumulado do ano, o indicador ficou em 2,08%. Usado como forma de avaliar o desempenho da economia, o IBC ajuda o Banco Central a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, que atualmente está em 13,25% ao ano.
O Ministério da Economia também reduziu a sua estimativa de inflação para 2022. A expectativa é que a taxa termine o ano com alta de 7,2%. A projeção anterior era de 7,9%. A inflação alta preocupa o governo Bolsonaro, que tenta segurar os preços em ano eleitoral. O IPCA, a inflação oficial, acumula alta de 11,73% nos últimos 12 meses até maio.