Em novo relatório publicado ontem, o Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta que o PIB do Brasil deve crescer 3,1% em 2023. A estimativa revisa em 1 ponto percentual para cima a previsão feita em julho. No documento, Brasil e Chile são destaque entre as economias emergentes latino-americanas que estão flexibilizando as medidas de aperto monetário adotadas para reduzir a inflação global, que se acentuou após a guerra na Ucrânia.
Para 2024, a expectativa para o crescimento econômico do Brasil é mais modesta, de 1,5%. Em seu último relatório, o FMI ressalta que o Brasil precisará enfrentar desafios econômicos de curto e longo prazos para cumprir a agenda proposta pelo governo, entre eles a inflação, o endividamento das famílias e a falta de espaço fiscal para gastos prioritários. (Valor)
Reforma tributária
Relator da reforma tributária, o senador Eduardo Braga (MDB-AM) apresentará o parecer da proposta no próximo dia 24. A decisão adia novamente a entrega, que estava prevista para a semana que vem. Pelo novo cronograma, fechado com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), após a leitura do relatório na CCJ, haverá um prazo de uma semana para vista.
Devido ao feriado de Finados na semana seguinte, a votação foi marcada para os dias 7, 8 ou 9 de novembro. O objetivo é tentar votar o texto na CCJ e no plenário no mesmo dia. A proposta foi aprovada na Câmara no início de julho.
Já o projeto de lei para taxar fundos de investimentos exclusivos e offshore será votado antes do previsto, no próximo dia 17 em vez de no dia 24. Caso a proposta seja aprovada, esses recursos investidos por super-ricos começarão a pagar Imposto de Renda duas vezes ao ano, assim como todos os fundos de investimentos da classe média.
Leia também: Economia goiana continua com forte crescimento